Uma empresa bilionária com uma única pessoa.
Isso mesmo.
Essa é a promessa do fundador da Open AI, Sam Altman.
O principal nome da empresa dona do Chat GPT, surpreendeu o mundo ao dizer que acredita fielmente que nos próximos anos a humanidade vai testemunhar o aparecimento de empresas com valorização de mercado de mais de 1 bilhão de dólares; que serão compostas apenas por uma única pessoa, e por inteligências artificiais reunidas.
Para completar, o empreendedor também afirmou que já nesse ano de 2025, as empresas começarão a substituir parte da mão de obra por funcionários virtuais, que trabalharão 24 por dia, sete dias por semana, sem férias e nenhum tipo de descanso – com um custo bem menor do que os funcionários humanos.
Algo que pode causar um impacto enorme até 2030 – quando a consultoria McKinsey estima que 30% das horas trabalhadas já serão automatizadas. O que vai gerar muito mais produtividade, mas também muitos desempregos.
Um cenário que vai abrir espaço para que em alguns anos surjam as startups de 1 bilhão de dólares com uma única pessoa.
Mas, como isso pode acontecer na prática?
Como será possível a criação das chamadas startups unicórnios com uma única pessoa?
Nesse artigo, você vai entender a tendência empresarial para os próximos anos, e porque estamos testemunhando uma revolução.
A GRANDE OPORTUNIDADE
Inteligência Artificial.
Essa é a temática do momento. Que pode eliminar empregos; mas ao mesmo tempo abrir oportunidades gigantescas para aqueles que conseguirem utilizá-la.
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A PROMESSA DE SAM ALTMAN
E se você ainda tem dúvidas sobre a revolução que está por vir, o cofundador da Open AI revelou que estamos bem próximos de substituir grande parte da mão de obra vigente por inteligências artificiais.
Para se ter ideia, funções operacionais e administrativas, em áreas como contabilidade, marketing e atendimento ao cliente já estão sendo executadas por ferramentas de inteligência artificial.
Hoje, a grande maioria das funções repetitivas operacionais, que fazem parte de um método e tem um processo, podem ser executadas integralmente pelos chamados agentes de IA – que estão prestes a serem substituídos pelos chamados funcionários virtuais, que serão ainda mais capazes – como prometido por Sam Altman.
E por agora, até jornalistas e apresentadores de jornais, rádio e televisão estão sendo substituídos por avatares e modelos criados digitalmente.
Só que não para por aí…
Segundo Altman, nesse ano teremos a chegada dos funcionários virtuais, que são compostos por inteligências artificiais ainda mais avançadas que serão capazes de executar funções ainda mais complexas – como programação, gestão de estoque, recrutamento de pessoas e até a criação de toda estrutura de engajamento junto aos clientes.
Para se ter ideia, hoje algumas startups com valorização de alguns bilhões de dólares já conseguem operar com estruturas bem enxutas.
A título de exemplo, a rede social Telegram, que já foi avaliada em mais de 30 bilhões de dólares, e possui algo em torno de 1 bilhão de usuários cadastrados, opera com uma equipe de cerca de 50 pessoas, sendo a maioria de engenheiros.
Já o Whatsapp foi vendido para o então grupo Facebook por 16 bilhões de dólares em 2014 , quando tinha também 50 funcionários – boa parte deles engenheiros ou programadores.
Esses engenheiros são encarregados de funções que envolvem análise de dados, criação de funcionalidades na plataforma, programação e outras funções que poderão ser executadas inteiramente por inteligências artificiais em um futuro bem próximo.
Inclusive, a atividade de programação está sendo considerada uma das primeiras eliminadas com a popularização das IAs.
E até o presidente da NVIDIA, Jensen Huang, já afirmou que acredita que não será mais necessário aprender programação – e que toda a atividade será feita pelas ferramentas. O que pode tornar até o estudo de ciência da computação obsoleto.
Você concorda com isso?
A partir dessas informações, é possível dizer que estruturas como a do Telegram, por exemplo, podem ser diretamente impactadas pela popularização das IAs. Com a substituição integral dos engenheiros, já nos próximos anos.
E havendo a substituição das atividades que hoje são consideradas complexas, outras funções também podem ser executadas pela tecnologia – o que poderia de fato colocar o fundador do Telegram, Pavel Durov, em uma posição de comandar um negócio de tecnologia por conta própria – sem a necessidade dos funcionários humanos.
Esse seria o exemplo de uma empresa bilionária de tecnologia que já opera de forma enxuta, e pode transicionar para uma estrutura composta por funcionários virtuais.
Mas, a modalidade prometida por Sam Altman é ainda mais agressiva.
Segundo sua previsão, em alguns anos, será possível que uma única pessoa seja capaz de criar e comandar uma empresa quase que toda composta por inteligências artificiais, com exceção dele próprio.
Pense em uma empresa com vários cargos.
Hoje, esses cargos são ocupados por seres humanos que desempenham suas funções em uma média de 8 horas por dia, 5 dias por semana. E mesmo quando a empresa tem turnos diferentes, ela ainda é dependente desses funcionários – que podem faltar, performar melhor ou pior ou precisarem de um tempo para suas necessidades.
Porém, na substituição por IAs, toda essa estrutura vai operar da mesma forma, durante todo o tempo. Sem reclamações ou imprevistos.
Assim, à medida que a empresa crescer, ela poderá simplesmente contratar e agregar novas inteligências artificiais – ao invés de contratar novos funcionários.
E depois de cada estágio de maturidade empresarial, o negócio poderá alcançar uma valorização de mercado superior a 1 bilhão de dólares – de forma que o negócio poderá ser vendido para outra pessoa, outra empresa ou então que venha a ter capital aberto na bolsa de valores, como startups atuais.
Para tanto, bastaria que o negócio fosse capaz de solucionar um problema em larga escala, e tivesse a percepção do mercado de que vale de fato o bilhão de dólares. O que pode ser calculado com base no quanto de dinheiro a empresa está gerando no presente, e pode gerar no futuro.
Ou então, no impacto que a empresa é capaz de causar, como no do Whatsapp, que apesar da valorização bilionária, não tinha nenhum modelo de receita até o momento da venda.
E considerando que as IA trabalhariam ininterruptamente, com custos relativamente baixos, a possibilidade é cada vez mais real.
É verdade que alguns setores ainda vão demorar a sofrer essa disrupção.
Mas até mesmo setores em que a mão de obra braçal ainda é necessária, como o setor de logística – podem ser totalmente afetados em pouco mais de uma década.
Isso porque, no campo logístico, já há avanços consideráveis no campo de carros e caminhões autônomos, como no caso da Waymo, a empresa da Google que pretende eliminar os motoristas humanos nos próximos anos. E que já teve sua história contada no canal.
E além disso, vários centros de distribuição, como no caso da Amazon, por exemplo – já contam com grande parte do processo logístico feito inteiramente por robôs e IAs.
O que significa que nas próximas décadas, até mesmo alguns comércios eletrônicos de produtos físicos geridos por uma pessoa só podem ser criados – e muito valorizados.
Ao final, bastará que essas novas empresas de uma única pessoa convençam o mercado e os investidores de que são capazes de entregar o resultado prometido no longo prazo e que suas estruturas podem ser geridas por outras pessoas que venham a comprar o negócio ou que venham a substituir o fundador do negócio.
Ou então, essas empresas simplesmente podem convencer o mercado de que são capazes de gerar muito dinheiro, mesmo que sejam dependentes exclusivamente de seus fundadores – o que também será precificado pelos investidores.
De toda forma, o tema Inteligência Artificial é uma realidade que se impõe de forma cada vez mais intensa – e estamos bem próximos de ter que decidir se vamos aprender a usar as IAs ou se elas vão nos tirar do mercado…
E você, acha possível a criação de uma empresa bilionária de uma pessoa só?
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