Essa é uma das empresas mais promissoras do Mundo. E ela tem quase 50 anos de existência.
Depois de décadas como uma das maiores empresas do planeta, agora a Oracle desponta como uma das prováveis vencedoras da corrida da Inteligência Artificial.
E essa expectativa se transformou em centenas de bilhões de dólares de valorização para a empresa, e um salto na fortuna de seu principal nome – o seu cofundador Larry Ellison, que atingiu o posto de terceiro homem mais rico do mundo, ultrapassando nomes como Bill Gates e Mark Zuckerberg.
Mas como isso, aconteceu?
Nesse post, você vai entender porque a Oracle tem ganhado cada vez mais protagonismo, e como ela mostra que muitas vezes durante a corrida pelo ouro, quem mais ganha são os vendedores de pás e picaretas.
MERCADO DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
Inteligência Artificial. AI. IA.
Independente do nome usado, essa é a grande tendência do momento, e a promessa que pode mudar toda a dinâmica mundial nos próximos anos – que já vem apresentando resultados e soluções que estão assustando o mercado.
Não à toa, as soluções com base em inteligência artificial prometem cortar custos, eliminar a necessidade de grande parte da mão de obra e, mais do que isso – gerar muito lucro e protagonismo para quem conseguir implementá-las o mais rápido possível.
E em meio a essa revolução, você não pode ficar para trás.
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Em meio a essa grande oportunidade, empresas gigantes do mundo inteiro tem se preparado para esse futuro próximo e buscam criar o máximo de diferenciais com base nessa nova tecnologia.
E nessa busca, algumas empresas se destacam nos bastidores dessa corrida – oferecendo as estruturas que as gigantes precisarão para entregarem essas novas soluções.
Dentre elas, estão a já comentada no canal NVIDIA, que oferece os equipamentos físicos para tais inovações – e a Oracle que oferece a infraestrutura em nuvem necessária para o armazenamento e a manutenção dessas soluções no ambiente digital.
Assim como vendedores de pás e picaretas nos garimpos, a Oracle nos últimos anos vem atuando como fornecedora de serviços para grandes empresas – e cresce vertiginosamente de forma bastante silenciosa.
E enquanto as pessoas discutem qual é a solução ou empresa da vez, a Oracle oferece seus produtos para os mais diversos clientes – de forma discreta e sem se preocupar em estar na boca do povo. E não importa se vencer A, B ou C provavelmente elas serão clientes da Oracle.
Curiosamente, a Oracle foi uma das últimas grandes empresas de tecnologia a adentrar o mercado de computação em nuvem; e até seu presidente Larry Ellison chegou a desdenhar da tecnologia, poucos anos antes de alterar toda a estrutura da Oracle para atender a esse mercado específico.
Desde então, a empresa tem oferecido soluções inovadoras e vem desbancando outras concorrentes mais comentadas como Amazon e Microsoft.
E enquanto as concorrentes tentam criar suas próprias Inteligências Artificiais, buscando espaço no mercado contra outros players como Google e Open AI; a Oracle coloca praticamente todos os seus esforços em uma única atribuição – oferecer infraestrutura em nuvem para IA do planeta.
Por causa disso, a Oracle tem preparado sua infraestrutura para ser específica para o treinamento e manutenção de inteligências artificiais – o que tem sido um diferencial preponderante para que clientes de todo o mundo escolham os serviços da Oracle em desfavor das demais.
ESTRATÉGIA DO PORCO ESPINHO
Essa estratégia vitoriosa é conhecida como estratégia do Porco Espinho – algo que é detalhadamente apresentado no livro best-seller ‘’’Empresas feitas para Vencer’’, de Jim Collins.
Segundo o autor, empresas de enorme sucesso se destacam muitas vezes por serem tal como um porco-espinho.
O porco-espinho é um animal que não possui um vasto repertório de talentos e suas características em teoria o deixam vulnerável aos predadores – exceto por uma única característica que o torna especial – a forma como ele consegue se proteger utilizando os seus espinhos – se tornando uma surpresa bastante desagradável para os predadores.
COMPUTAÇÃO EM NUVEM PARA I.A.
Nessa linha, existem empresas que se especializaram em fazer uma única atividade com um primor enorme – e assim impedir que os concorrentes lhe enfrentem.
No caso da Oracle, nos últimos anos ela tem migrado o seu escopo de empresa de softwares e gerenciamento de banco de dados, onde já foi líder mundial em 2014; para serviços de infraestrutura em nuvem.
Um setor que ela mesmo não sendo pioneira, é aquela que mais tem se dedicado – tanto a ponto de fazer da atividade o seu maior foco de atenção e o setor que corresponde a mais da metade de sua receita.
Inicialmente ela começou oferecendo o serviço de nuvem para toda a chamada Internet 2.0, e agora vem com tudo para oferecer o serviço de nuvem para nascente Web 3.0, que tem a Inteligência Artificial como uma de suas ferramentas, e atual grande protagonista.
E dentre as clientes mais famosas estão a já citada NVIDIA, que conta com a Oracle para sua estrutura em nuvem, e a xAI – a inteligência artificial de Elon Musk.
O foco deu origem a uma estrutura tão poderosa que além de serviços para empresas do mundo todo, até mesmo empresas concorrentes tem buscado a Oracle como suporte para suas tecnologias – como é o caso da Microsoft, que precisa da Oracle para a Bing AI, sua solução de inteligência artificial.
Além disso, a Microsoft, assim como a Google e a Amazon também tem parcerias estratégicas com a Oracle – que é vista por todas como uma empresa neutra.
Um dos grandes diferenciais da Oracle é o fato de ano antes ter se preparado de forma robusta para atender a demanda que viria anos depois pelo serviço de nuvem – especialmente nesse momento. Ao todo são 162 data centers que permitem que a Oracle celebre grandes contratos com empresas do mundo inteiro.
E enquanto os analistas afirmam que a Oracle será uma das maiores beneficiadas com o crescimento do mercado de IA no futuro – no presente, as iniciativas em nuvem da Oracle já são um grande sucesso.
Na virada do ano, somente na contabilidade de infraestruturas de nuvem para IA, a empresa contabilizou um aumento de 45% em sua receita anual, chegando a incríveis 2,2 bilhões de dólares.
E hoje, esse nicho representa apenas 15% do faturamento da empresa com o serviço de nuvem. E a expectativa do banco Morgan Stanley é que em 2027, o valor cresça e represente 50% do total.
Não à toa, somente nesse ano, a empresa aumentou seu valor de mercado em mais de 83% – o que concedeu uma fortuna de mais de 195 bilhões de dólares para seu cofundador Larry Ellison.
E no final, ao se preparar para ser a vendedora de pás e picaretas em meio a revolução da Inteligência Artificial, a Oracle não só se mostra uma grande vendedora – mas também parece ter criado para si um oceano azul – em que até mesmo os concorrentes precisarão dela para enfrentar a grande onda que vem por aí.
E você?
Quais empresas acha que vão dominar o novo mercado de Inteligência Artificial?
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