A POLÊMICA HISTÓRIA DE PABLO MARÇAL

ATENÇÃO

Esse não é um conteúdo sobre política.

As informações a seguir dizem respeito apenas ao empresário Pablo Marçal e suas estratégias tanto empresariais como midiáticas, até aqui. Logo, não haverá juízo ou menção as suas propostas ou ideias no campo eleitoral.

Bom vídeo.

Ele é polêmico.

Amado.

Odiado.

Motivo de críticas… e até de piadas.

Com milhões de seguidores nas redes sociais, Pablo Marçal vem construindo uma reputação mista ao longo dos últimos anos.

Para seus seguidores, ele é responsável por destravar crenças, ensinar a resolver problemas e por trazer esperança.

Já para seus críticos, ele é um grande charlatão.

De toda forma, existem vários mitos em torno da pessoa de Marçal, e de como ele conquistou uma fortuna milionária, antes de conquistar as redes sociais.

E nesse post você vai conhecer a história de Pablo Marçal e suas estratégias para construir uma carreira repleta de sucessos e polêmicas. E como ele transforma limões em limonadas….

Louco ou Gênio?

Herói ou Vilão?

Pablo Henrique Costa Marçal nasceu em 18 de Abril de 1987, na cidade de Goiânia, em Goiás.

Filho de uma faxineira e de um funcionário público, Pablo teve uma infância pobre, e seus primeiros anos foram repletos de altos e baixos. De acordo com ele, com apenas nove anos ele começou a fazer pequenos trabalhos, como olhar carros na rua, para conseguir comprar o que desejava; já que seus pais não podiam comprar.

Ao longo dos anos, ele conviveu com o divórcio dos pais e um conjunto de relações familiares disfuncionais que lhe trouxeram alguns medos e dificuldades -como o fato de gaguejar muito quando ficava nervoso -algo que o acompanhou até a vida adulta.

Enquanto isso, ele estudou praticamente toda a vida em escola pública, e anos depois cursou a faculdade de Direito, entre os anos de 2005 e 2010, quando já trabalhava com carteira assinada.

Ainda na adolescência ele se deparou com duas de suas referências para a carreira empreendedora – a história de José do Egito e o livro Pai Rico, Pai Pobre.

Também na adolescência, ele aprendeu algumas habilidades envolvendo a operação de equipamentos de som e computadores; o que deu a ele a chance de trabalhar como operador de som da igreja que frequentava.

Porém, o fato de saber consertar computadores o levou a uma das grandes polêmicas que existem em torno de seu nome.

CONDENAÇÃO CRIMINAL

Em 2005, quando ele tinha 18 anos, ele esteve no meio de uma situação que culminou com a prisão de uma quadrilha que desviava dinheiro através de golpes envolvendo instituições financeiras e seus clientes, que recebiam links falsos de pagamento – na modalidade conhecida como phishing.

O golpe era encabeçado por um pastor da Igreja em que Pablo trabalhava; que havia o contratado para consertar os seus computadores. Além do pastor, outras 7 pessoas estavam envolvidas no esquema, atuando em diferentes funções.

O esquema foi deflagrado pela polícia federal no âmbito da chamada Operação Pegasus, e os envolvidos foram denunciados por crimes como furto qualificado e formação de quadrilha. Além dos oito envolvidos, Pablo também foi denunciado como participante do esquema.

A denúncia se transformou em processo criminal, e ao final todos os envolvidos foram condenados, em primeira instância.

Todos os demais foram condenados por furto qualificado; enquanto apenas Pablo não foi enquadrado também pelo crime de formação de quadrilha.

De acordo com o próprio Pablo, o processo contra ele correu à revelia, pois ele não tinha condições financeiras de arcar com um advogado na época; e dado à complexidade do caso, a defensoria pública teria se negado a ajuda-lo. O que segundo ele, inviabilizou uma defesa adequada. Ele alega que na ocasião ganhava 350 reais de salário, e que um advogado lhe custaria mais de 2 mil reais.

Além disso, ele afirma que seu suposto envolvimento foi um engano, uma vez que ele se limitava a apenas realizar serviços de manutenção dos computadores do pastor.

A Sentença do caso foi publicada em 2010, e condenou Pablo à 4 anos e 5 meses de reclusão em regime semi-aberto, pelo crime de furto qualificado

Na decisão, foi reconhecido que apesar de ter sido considerado partícipe da atividade, não ficou comprado que Pablo e outras duas pessoas tenham tido ganho financeiro com a prática. Contudo, supostamente, suas atitudes teriam facilitado a prática delituosa.

Segundo o Ministério Público Federal, além de consertar os computadores, Pablo também era responsável por criar os links falsos que eram usados para capturar e-mails das vítimas no golpe financeiro.

Porém, ainda em 2010, ele recorreu da sentença alegando preliminarmente que o crime havia prescrito, dado ao tempo do fato, e também por força do prazo prescricional diferenciado em razão de ter menos de 21 anos de idade na data do ocorrido.

O recurso foi julgado em 2018, e a preliminar de prescrição foi acolhida – o que fez com que o processo não mais seguisse contra ele, conforme recorte do voto da relatora.

Ou seja, não há condenação transitada em julgado contra ele no caso em questão.

VIDA PROFISSIONAL

Após o estouro da operação processual, ainda em 2005, Marçal seguiu sua vida enquanto o processo se desenrolava, e assim teve seu primeiro emprego como atendente de call center, em uma unidade da Brasil Telecom; empresa onde ele seguiria uma carreira de sucesso.

Por lá, ele desempenhou diversas funções após seguidas promoções; saindo de atendente para instrutor, gerente, supervisor, líder de RH e posteriormente passou a compor o quadro de executivos do grupo; sendo, segundo ele, o mais jovem na história da empresa a compor o quadro de executivos.

Na Brasil Telecom, Pablo ficou quase 8 anos e chegou a chefiar uma equipe direta de 1100 pessoas.

Em 2013, ele deixou a carreira executiva para ajudar nos negócios da família de sua esposa. A decisão veio depois que ele havia realizado um evento enquanto ainda era empregado.

Na oportunidade, ele afirmar ter ganhado mais do que em todos os anos como empregado, o que lhe fez seguir a carreira como empreendedor.

Na empresa familiar ele tocou diferentes projetos nas áreas de exportação, agropecuária e no mercado imobiliário. E ele afirma que foi assim que ele conseguiu chegar ao seu primeiro milhão aos 27 anos de idade.

Porém, após esse marco, ele deixou a empresa familiar, mesmo a contragosto do sogro.

Na época, com dois filhos, Pablo se tornou consultor, repassando o que tinha aprendido até ali para outros empresários. E começou atendendo empresários donos de confecções.

As consultorias multiplicaram sua remuneração e deram origem a um método, que depois virou um evento presencial – chamado Método IP – um programa que incluía tanto habilidades financeiras, como também emocionais, com bases na chamada Programação Neurolinguística.

Em 2018, ele decidiu levar o Método IP para o mercado online, e assim fez seu primeiro lançamento, faturando 43 mil reais. Enquanto mergulhou no mundo digital, Pablo afirma que em paralelo também passou a tocar diversas operações no setor imobiliário, que se multiplicaram, e hoje representam cerca de 83% de seu patrimônio – e incluem imóveis comerciais e até um Resort.

No mesmo ano, ele também lançou seu primeiro livro chamado Antimedo. Depois vieram mais outros livros, num total de 25 títulos. Posteriormente, ele também criou sua própria editora.

No mercado digital, Marçal conseguiu se destacar de forma exponencial, aliando diferentes técnicas e estratégias que fizeram dele um dos maiores produtores do mercado de infoprodutos. Tanto que em 2021, ele realizou 3 lançamentos que ultrapassaram mais de 100 milhões de reais de faturamento – um recorde até hoje.

Na ocasião seus grandes diferenciais foram as longas lives e o reality show La Casa Digital, que o tornaram amplamente conhecido, como uma referência para centenas de milhares de pessoas, até então restritas ao mundo do marketing digital e do desenvolvimento pessoal.

E foram as lives e gravações de eventos que o tornaram nacionalmente conhecido, e que mostraram suas estratégias, baseadas em obras de Maquiavel e principalmente nas 48 Leis do Poder de Robert Greene.

Ele afirma que nos últimos seis anos, produziu mais de 10 mil horas de conteúdo para a Internet, estando boa parte delas liberadas gratuitamente nas redes sociais.

Em todas elas, também está presente a capacidade de Pablo de contar diferentes histórias para justificar suas visões de negócios e vida. O chamado Storytelling.

Essas passagens vão desde histórias da Bíblia e de personalidades, a experiências pessoais. Inclusive, algumas dessas que o tornaram conhecido em todo o Brasil e motivo para uma verdadeira fábrica de memes.

Mas se engana quem pensa que ele é o palhaço ou o bobo da corte. Pelo menos, financeiramente, a história é bem diferente….

Seu conjunto de estratégias pode ser resumido naquela que é a 6ª Lei do livro, que diz que se deve chamar a atenção a qualquer preço.

Lei nº 6 – Chame atenção a qualquer preço:

Julga-se tudo pelas aparências; o que não se vê não conta. Não fique perdido no meio da multidão, portanto, ou mergulhado no esquecimento. Destaque-se. Fique visível a qualquer preço.

Ao longo do tempo, Pablo viralizou diversas vezes por conta dos mais diferentes e pitorescos momentos que aconteceram em seus eventos. Todos tendo ele como grande protagonista.

As ações vão desde falas como o dia que ajudou a pousar um helicóptero em segurança, ao fato de ser um atleta de alta performance, piloto de corrida; a forma como ele direcionava a perguntas de sua própria plateia, a até a discussão com um aluno insatisfeito com o strogonoff que foi servido em um almoço com o empresário.

Além disso, ele protagonizou momentos totalmente inesperados, com interações incomuns com a plateia de seus eventos. E muitas vezes, a imprevisibilidade foi sua aliada.

As situações viralizam em formato de cortes nas redes sociais, e não demorou muito para que Pablo Marçal se tornasse para a Internet – o Chuck Norris brasileiro – capaz de fazer qualquer coisa.

Apesar de jocoso, o apelido colocou o nome dele em alta em todas as redes sociais, e levou sua imagem para pessoas de todo o país. Inclusive aquelas que não tinham nenhuma afinidade ou interesse no trabalho dele.

De toda forma, nascia a ideia principal…

Falando bem ou mal, falavam do Marçal.

E não demorou para multiplicarem os memes e as críticas…

E isso remete a mais uma das 48 leis do poder -a 21ª.

Lei nº 21 – Faça-se de otário para pegar otários – pareça mais bobo do que o normal:

Lei nº 21 – Faça-se de otário para pegar otários – pareça mais bobo do que o normal: Ninguém gosta de se sentir mais idiota do que o outro. O truque, portanto, é fazer com que suas vítimas se sintam espertas – e não só espertas, mas mais espertadas do que você.

Só que quanto mais falavam dele, mais conhecido ele ficava. E indiretamente também seus produtos…

Se normalmente um infoprodutor precisa gerar tráfego das mais diversas formas, inclusive pagando – e caro – para trazer seus clientes – os memes e cortes se transformaram em uma máquina de gerar possíveis clientes de forma gratuita, somente com o tráfego orgânico gerado pelas redes sociais e seus algoritmos….

E se você também quer entender como pode usar os algoritmos das redes sociais a seu favor, eu tenho uma novidade.

Eu já viralizei vídeos nas 4 principais redes sociais, aparecendo e sem aparecer…

E se você quer aprender todos os segredos para também viralizar seus vídeos, o nosso novo curso ‘’Os Segredos da Viralização – Passo a Passo’’ é a sua oportunidade de ampliar sua voz nas redes sociais.

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Porque se alguém feio e sem graça como eu conseguiu, você também pode…

Não há como falar de Pablo Marçal e não falar nos famosos cortes nas redes sociais…

Essa ferramenta tem sido o grande combustível para a proliferação dos conteúdos e da imagem de Pablo Marçal. E tudo seguindo uma estratégia que já foi usada em escala mundial, e que o próprio Pablo já assumiu que faz uso.

E o grande nome dessa técnica é o americano Andrew Tate – considerado o homem mais procurado do mundo no Google e uma das figuras mais polêmicas do mundo. Que mesmo banido de todas as redes sociais, teve seu nome mais buscado na Internet do que o de qualquer outra pessoa.

Com mais de 12 bilhões de visualizações somente no Tik Tok, Tate já teve sua história e suas estratégias contadas detalhadamente aqui no canal – e vem dele a inspiração para usar os cortes de palestras, eventos e entrevistas para viralizar as redes sociais.

E assim como no caso de Tate, os usuários que fazem seus cortes também atuam como afiliados, realizando a venda de produtos criados pelo próprio Marçal.

Assim, aqueles que fazem os cortes ganham dinheiro tanto com a monetização por visualização provida pela rede social em si, como também recebem comissões sobre os produtos de Marçal, que vendem com seus links de afiliados.

Para completar, a prática não fica restrita aos alunos de Marçal, e há milhares de usuários que também fazem cortes dos mais diversos para ganharem com a monetização das redes sociais, e também para venderem seus próprios produtos ou produtos de terceiros.

Forças convergentes que criaram uma espécie de mundo paralelo que orbita em torno do planeta Marçal….

Só que Pablo ainda levou a situação a outro nível, uma vez que criou uma competição entre seus próprios alunos; em que aqueles que conseguissem mais resultados com os cortes, também receberiam outras recompensas.

O problema é que como os cortes se tornaram instrumentos de vida própria, não tardou para que as falas dele fossem tiradas de contexto ou até editadas para terem outro sentido. E quanto mais polêmicas ou ofensivas soavam, mais viralizavam….

O que aconteceu, por exemplo, quando viralizou um corte em que ele criticava o piloto Ayrton Senna, e supostamente alegava que o acidente que vitimou o brasileiro tinha sido por imprudência.

Em sua defesa, Pablo disse que a fala viralizada foi cortada por alguém; e se desculpou pela repercussão – dizendo inclusive que era um grande fã do piloto.

Só que aí é que entra outra habilidade que o transformou em um fenômeno. E que também bebe na fonte de Andrew Tate e outros nomes da atualidade.

Toda e qualquer repercussão das ações e falas de Marçal direta ou indiretamente aumentam a sua capilaridade. Isso faz com que ele não só seja conhecido, mas crie também grupos de fãs e críticos, os famosos haters.

Despertando sentimentos nesses dois grupos aguerridos, ambos trabalham gratuitamente para ele toda vez que o mencionam nas redes sociais, seja com um elogio ou com os piores palavrões.

E essa exposição cria um verdadeiro ganha-ganha para ele.

As redes sociais não diferenciam se falam bem ou mal – elas sabem que falam de Marçal – e é claro que quanto mais falam sobre ele, mais e mais repercussão ele tem.

E mais cedo ou mais tarde, uma pessoa que ainda não o conhece vai receber algum conteúdo ou menção sobre ele. E vai conhece-lo, seja por algo bom ou ruim.

CANCELAMENTO NAS REDES SOCIAIS

Ele mesmo já afirmou que usou toda tentativa de cancelamento contra ele como um combustível para ir mais longe, e inverteu a força destrutiva do cancelamento, usando-a a seu favor para crescer.

Se for pelo bem, ótimo. Se for pelo, mal; pouco importa. A semente está plantada.

Isso, porque, a pessoa que o conheceu pode pensar que ele é um louco, um extremista ou um babaca.

Mas, como essa pessoa vai acabar recebendo outro conteúdo mais cedo ou mais tarde, ela pode mudar de opinião sobre ele – passando a vê-lo como alguém bom, ou não tão ruim assim…

A flexibilização é responsável por manter viva a imagem de Pablo na mente dos usuários por mais tempo.  E, primeiro, ele se torna memorável por gerar um sentimento na audiência – mesmo que seja a raiva ou o desprezo.

Para depois, garantir a atenção da pessoa em um segundo momento – que pode ser surpreendida por um conteúdo diferente ou bem mais razoável – o que faz com que a imagem de Pablo seja suavizada, e a pessoa tenha menos resistência contra ele quando ver algo dele futuramente.

Isso explica um conjunto de fenômenos.

O primeiro é o fato de ele estar sempre em alta, mesmo quando falam mal dele.

O segundo é que é essa a explicação para que haters se tornem depois seus seguidores – o que explica o bordão de que o ódio é o sentimento mais próximo do amor.

Com essas estratégias pouco usuais, Pablo Marçal alavancou a sua imagem e se tornou um dos maiores nomes do mercado digital e também uma personalidade nacional – a ponto de usar dessa exposição para tentar a carreira política – primeiro em 2022, quando teve mais de 200 mil votos para deputado federal, mas teve sua candidatura indeferida pelo TSE – como agora, na campanha para prefeito.

E no campo político, o Marketing tem sido usado da mesma forma, em uma escala ainda maior – com o apoio das emissoras de televisão e portais de notícias, que repercutem suas falas e ações, e colocam mais um canal de mídia a favor dele.

O que o coloca em uma situação nova, mas que ainda assim pode lhe beneficiar.

Isso, porque, somente em mídia espontânea que lhe foi concedida por esses canais tradicionais, o influenciador pode se considerar vitorioso – já que essa mídia custaria alguns milhões para ser adquirida. Mais do que isso, a repercussão faz com que ele fure a bolha das redes sociais e se torne notícia nacional.

Além disso, caso não seja eleito agora nessa oportunidade, ele poderá se lançar em novas oportunidades daqui a somente dois anos.

Enquanto isso, ele pode fortalecer ainda mais sua imagem como político e também seus negócios como empresário. Tudo isso, com a força gerada pela repercussão de suas ações como candidato.

O que coloca um grande poder em suas mãos, mas também a responsabilidade de não se envolver em nenhum escândalo capaz de acabar com sua reputação. E caberá a ele líder também com algumas polêmicas ainda não esclarecidas…

Polêmicas da política e fora dela… como duas que ainda estão sob investigação.

A primeira delas foi quando Pablo promoveu uma escalada ao Pico dos Marins, na Serra da Mantiqueira. Na oportunidade, ele conduziu um grupo de 32 pessoas em uma atividade externa, sem supervisão profissional e sem os aparelhos adequados.

Após uma série de percalços e alegados perigos, o grupo teve que ser socorrido pelo corpo de bombeiros durante o percurso. O que lhe rendeu uma investigação criminal por ter colocado os participantes em risco. E que para os críticos, teria sido, no mínimo, um ato de irresponsabilidade.

Contudo, a mais delicada delas ocorreu com um de seus funcionários.

Dentro de suas empresas foram realizadas atividades diversas e desafios que colocavam os colaboradores em situações que visavam desbloquear crenças limitantes. Em uma dessas dinâmicas, um funcionário da X Grow, uma das empresas de Marçal; então com 26 anos; foi incentivado a percorrer um trecho de 42 quilômetros.

Porém, ele teve uma parada cardíaca no 15º quilometro, e infelizmente não resistiu…

O caso segue sob investigação policial, e segundo os críticos a correlação se daria pelo fato de o próprio Marçal ter se vangloriado de ter feito o percurso alguns dias antes.

E enquanto isso, os dois casos seguem sob análise das autoridades competentes….

Além das polêmicas, Marçal também coleciona críticas e duras acusações sobre seu trabalho.

Chamado pejorativamente de coach por algumas pessoas, ele é acusado de promover métodos mirabolantes e de supostamente prometer ganhos e possibilidades que não estão ao alcance da maioria das pessoas. E que no final, tudo aquilo que ele comercializa seria apenas uma ilusão para ele ganhar cada vez mais dinheiro. O que faria dele, um charlatão.

Em defesa dele, pesa a sua esteira de produtos com opções que vão desde algumas dezenas de reais até algumas dezenas de milhares de reais. Todos eles com um público recorrente.

Porém, para os desafetos, isso reforça algumas críticas – que alegam que ele apenas muda o tamanho da suposta enganação de acordo com o bolso do cliente.

Ainda assim, seu número de clientes e seguidores tem crescido exponencialmente desde 2018.

Mas, e para você?

Marçal é um gênio ou um bandido? Ou seria ele apenas um louco?

Apesar das críticas e de algumas acusações de setores da mídia e de adversários, se engana quem acha que as situações desconfortáveis enfraquecem o alcance e a narrativa de Pablo Marçal – uma vez que mesmo quando os holofotes são negativos, ele transforma os limões em limonadas.

Mesmo que isso demore um certo tempo, ele já aprendeu ao longo desses anos que não importem se falem bem ou mal dele – ele vai usar alguma estratégia para que, no final, quem ganhe seja ele.

Com esses pilares, Marçal criou um império com 21 empresas, conforme levantamento do Estadão – que juntas faturam em média 400 milhões de reais por ano, de acordo com o próprio Marçal – e cujo as participações acionárias geram o patrimônio de Marçal, avaliado em 198 milhões de reais.

O somatório é baseado no valor contábil das empresas, mas é estimado que o valor real seja bem maior – uma vez que há muitos bens que podem valer mais do que a estimativa contábil e/ou que podem estar atrelados a outras roupagens jurídicas, como a figura de um Family office.

Além de iniciativas no mercado digital, ele tem negócios que envolvem automação para Whatsapp, um Banco, uma editora, escolas e uma seguradora.

Segundo ele, as empreitadas empregam mais de 2000 pessoas, e ao todo ele possui 140 sócios nas empreitadas – dentre eles, o especialista em marketing digital Marcos Paulo.

E agora, Marçal quer transformar esse know how em capital político. E aposta que da mesma forma que ele venceu nas redes sociais, ele pode vencer na vida política.

Mas essa resposta somente o tempo irá dizer…

E você, concorda com os métodos de Pablo Marçal?

Você o aprova ou o desaprova?

Compartilhe a sua opinião com a gente, nos comentários.

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