Steve Jobs foi um dos maiores visionários de todos os tempos. Além de revolucionar o mundo várias vezes, com seus diversos dispositivos eletrônicos, ele também foi o responsável por transformar a Pixar em um dos polos do cinema mundial, se tornando também o maior acionista da Disney.
Conhecido por seu comportamento polêmico e por suas opiniões ácidas, Jobs era famoso por ter uma visão própria de mundo e por ser bastante seletivo em relação as pessoas com quem se relacionava. E para ele, pessoas inteligentes de verdade tem uma característica em comum bem específica.
Enquanto para Jeff Bezos, o que importa é a humildade de trocar de opinião frequentemente e para Elon Musk o que importa são as habilidades e não as credenciais; para Jobs a habilidade-chave é a capacidade de realizar conexões inesperadas entre diversos temas.
Segundo o site Inc.com, em reportagem traduzida pela Pequenas Empresas, Grandes Negócios, para Steve Jobs a amplitude supera a profundidade.
Enquanto geralmente uma pessoa considerada inteligente pelo senso comum é aquela que possui um conhecimento muito profundo por algum tema específico; para Jobs, o que realmente importava era a capacidade que uma pessoa tinha para ser o que é chamado de onívoro intelectual; ou seja, uma pessoa cuja mente se alimenta de diferentes tipos de conhecimento e consegue reunir o melhor de vários mundos para chegar a algo inteiramente novo.
Para ele, essa habilidade é o grande segredo da inovação. Reunir pontos dos elementos que já existem para criar algo totalmente novo.
Ao longo de sua vida, Steve passou por várias experiências em diferentes ramos como religiões, eletrônica, artes, música, filosofia entre outros.
A título de exemplo, como ele mesmo confidenciou, o fato de um dia ter frequentado aulas de caligrafia durante a Universidade foi um fator importante para que anos depois ele desenvolvesse a interface gráfica dos computadores da Apple, ainda na década de 80.
Curiosamente, seja de forma acidental ou intencional, Jobs conseguiu criar em torno de si mesmo um culto a sua persona, tal como ocorre em religiões e movimentos sociais. Duas áreas cujo o próprio teve experiências significativas durante os anos 70 quando conviveu de perto com movimentos sociais e também com praticantes do budismo e hinduísmo, morando alguns meses na Índia.
Na mesma linha, os produtos Apple se difundiram em todo o mundo graças à capacidade do visionário de criar um senso de comunidade entre os usuários da marca. E esse senso de pertencimento e comunidade é extremamente semelhante com o que ocorre em seitas e grupos religiosos, por exemplo.
Jobs era um grande admirador da Literatura, das Artes e da Filosofia, e graças a essas influências, ele conseguiu reunir elementos que fizeram dos produtos Apple, objetos de culto e admiração.
Segundo o humorista e comediante, Murilo Gun, que é um grande estudioso da Criatividade, um dos segredos de Steve Jobs era o que ele chama de Combinatividade; a habilidade de reunir dois elementos que já existem para criar um terceiro, totalmente novo.
Um exemplo disso é o iPod, um dispositivo inovador que surgiu da junção do conceito dos antigos palm-tops, que eram operados com canetas inteligentes, com as telas sensíveis ao toque.
De fato, tanto a habilidade descrita por Jobs, quanto a visão de Gun, vão ao encontro do que o próprio Jobs definia como uma espécie de liga pontos ao longo da vida de uma pessoa; quando ela consegue estabelecer uma relação entre as experiências que viveu e os resultados que ela produziu.
Segundo estudos científicos trazidos pela publicação, pessoas consideradas acima da média em geral costumam ter uma abertura muito grande a novas experiências e ideias; tanto no caso de cientistas como de poetas.
Dessa forma, os exemplos e a vida do próprio Jobs reforçam o pensamento do próprio empreendedor; que é visto como uma das pessoas mais notáveis de todos os tempos.
E para você, o que faz uma pessoa realmente inteligente? Compartilhe conosco nos comentários.
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