Quais são os segredos do sucesso financeiro dos judeus?
Os Judeus são admirados mundialmente pela capacidade de criarem riqueza e prosperidade por onde passam; Habilidade que se manteve ao longo dos séculos, mesmo depois que eles enfrentaram imensas dificuldades, que os fizeram mudar constantemente de localidade, e terem de se reinventarem ao longo do tempo.
Graças a essa capacidade, os judeus consolidaram uma cultura que os faz prosperarem em diferentes países e cenários. E que dá as pessoas a falsa impressão de que todo judeu é rico.
Ainda assim, o povo judeu é proporcionalmente, em conjunto, muito mais rico do que os demais grupos religiosos.
Infelizmente, por conta de seu resultado financeiro e dessas características, o povo judeu é até hoje vítima de preconceito, intolerância, inveja e associado a uma série de estereótipos.
Apesar disso, muitas pessoas acreditam que os ensinamentos judaicos são extremamente importantes para a prosperidade; e dessa forma, separamos nesse vídeo 6 elementos que justificam o fato de os judeus terem uma relação tão próxima com o sucesso financeiro. E que você pode adotar em sua vida ou comunidade.
1 – O Judaísmo não enxerga a pobreza como sinal de retidão.
Um dos fatores que estimulam os judeus a perseguirem o sucesso financeiro, é o fato de que para a religião judaica, a situação financeira não é um fator capaz de afastar ou aproximar alguma pessoa de sua divindade.
Ao longo dos últimos séculos, várias religiões e interpretações apontam para uma ideia de que o materialismo, e por consequência, o dinheiro, é um elemento que afasta uma pessoa do plano espiritual; e que ao mesmo tempo, a faz ficar mais distante de Deus, ou das divindades em que acredita.
Muito por conta disso, é comum que as pessoas em geral tenham vergonha de falar sobre dinheiro, e também acreditem na falácia de que se alguém é rico é porque fez algo de errado; ou porque se afastou de Deus.
Consolidando a famosa associação de que o dinheiro é algo ruim; e que está associado à maldade.
Dessa forma, a maioria das pessoas associa o dinheiro aos males espirituais e vê a riqueza como algo que torna o ser humano impuro.
Ao contrário da imensa maioria, para o povo judeu, o dinheiro, por si só, não está relacionado com o mundo espiritual.
Ou seja, ter ou não dinheiro, não é o que aproxima o ser humano do plano divino ou espiritual. E sim, são as ações de cada um é que vão determinar essa relação. Bastando que em vida o indivíduo faça o bem aos outros.
E mais do que isso, o dinheiro pode, na verdade, ser um excelente meio para a promoção do bem; uma vez que se uma pessoa tem dinheiro, ela tem uma possibilidade muito maior de fazer o bem para os outros. O que pode acontecer pela criação de empregos, pela possibilidade de se movimentar a economia, e também, principalmente, através da filantropia e da caridade.
Nesse contexto, o dinheiro é visto como uma forma de energia, que deve circular pelo mundo, de modo a trazer felicidade e prosperidade para seu portador e também para ajudar àqueles que precisam.
Sob essa ideia, há entre os judeus o hábito de destinar parte de seus ganhos para a caridade. O que faz com que eles compartilhem de 10 a 20 por cento de seus rendimentos para pessoas em situação de carência e necessidade.
Hábito que é materializado, por exemplo, no esforço comum entre os judeus que faz com que sejam erguidos sinagogas, escolas, hospitais e centros de pesquisa nas cidades onde eles estão presentes, através do dinheiro que por eles é doado.
2- Esforços comunitários
Assim como os judeus acreditam que o dinheiro é excelente meio de se fazer o bem, eles também se organizam em micro comunidades que são extremamente importantes em suas jornadas.
Historicamente, o povo judeu é perseguido por onde passa, e é também vítima de piadas e preconceitos que fazem com que os judeus de determinada região, cidade ou bairro, se tornem extremamente próximos e passem a conviver em grupos junto a outros judeus; que lhes dá segurança e cria um ambiente de ajuda mútua.
O que popularmente é traduzido pela ideia de que judeus são ricos, por que judeus se ajudam.
A ideia não só é verdade, como vai ao encontro do conceito do autor Napoleon Hill, que diz que o sucesso financeiro de homens notáveis no início do século XX se deu principalmente por conta de um elemento chamado por ele de Mastermind ou Mente Mestra.
Esse elemento nada mais é do que a união dos membros de um grupo em torno de um mesmo objetivo; ação que faz com que exista o compartilhamento de informações, contatos e experiências, de modo que essas mentes reunidas e trabalhando em conjunto, são capazes de produzir uma força e um resultado infinitamente maior do a força da soma do trabalho dessas pessoas, se elas atuassem individualmente.
Dessa maneira, passa a existir entre eles uma ideia não só de ajuda, mas de cooperação mútua; que vai desde a ajuda financeira e intelectual entre eles, a até o fato deles realizarem transações financeiras entre eles. O que vulgarmente é conhecido pela frase ‘’judeu compra de judeu’’.
Conceito que exemplifica a ideia de que a cooperação mútua e os esforços comunitários são capazes de alavancar o sucesso de todos os envolvidos. E que pode ser entendido também na ideia popular: ‘’ se você quer ir rápido, vá sozinho; se você quer ir longe, vá acompanhado.’’
3 – Conhecimento passado de pai para filho
Além de terem uma perspectiva diferente em relação ao dinheiro; o povo judeu não trata o dinheiro como algo distante e que não pode ser mencionado a qualquer tempo.
A partir dessa ideia, pais e filhos conversam naturalmente sobre dinheiro e sobre os efeitos que ele pode ter na vida de cada indivíduo e também para o mundo.
O que inclui também a discussão sobre quais são as formas de se ganhar dinheiro. E como um ofício ou empreendimento pode ser passado de pai para filho, de modo a continuar o legado de uma família; fazendo com que com o passar do tempo, essa família atingia a maestria em sua atividade; e quanto maior for a maestria dessa família em torno dessa atividade, maior será o retorno financeiro por seu trabalho.
Essas conversas também fazem parte inclusive dos ritos que envolvem os judeus desde a juventude, como o Bar Mitzva por exemplo; em que o ingresso de um judeu na vida adulta também implica em despertar a sabedoria para sua relação com o dinheiro.
Esse hábito simples prepara o povo judeu e traz desde cedo ensinamentos sobre a vida financeira. Algo que é considerado tabu em muitos lares e até na cultura popular.
A título de exemplo; provavelmente ao ligar a televisão ou entram em uma rede social, uma pessoa tem acesso a todo tipo de conteúdo, até mesmo aqueles que são considerados temas de adultos; mas raramente o assunto dinheiro é debatido de forma séria e aprofundada.
O mesmo acontece em vários ambientes, seja uma conversa entre amigos ou entre familiares.
E enquanto a maioria das pessoas não quer entender sobre dinheiro, elas automaticamente escolhem deixar de lado um oceano de oportunidades de prosperarem em suas vidas. Fato que não é negligenciado pelos judeus.
4 – Dinheiro e Desejo
Assim como os judeus não tem preconceitos em relação ao dinheiro, eles também o tratam como algo que existe para ser usufruído; e principalmente para ser desejado. Uma vez que ele é o modo mais tangível de se realizar os seus sonhos.
Além de prática, essa visão é também histórica; uma vez que em hebraico, a palavra utilizada para o dinheiro vem da expressão utilizada para descrever o desejo.
E dessa forma, para os judeus, dinheiro e desejo são sinônimos. E se o dinheiro é sinônimo de desejo, não há nada de errado em querer tê-lo; e também em o desejar profundamente; de forma a orientar a sua vida a conquista-lo.
Ainda assim, é importante frisar que ainda que o dinheiro seja parte importante da vida dos judeus, eles também têm bem clara a ideia de que o dinheiro é algo para ser possuído, e não algo que deve possuir o indivíduo. Ou seja, o ser humano deve estar sempre acima do dinheiro. Pois é o dinheiro que é servo do ser humano.
5 – Escolaridade
Apesar da educação formal não ser mais uma garantia de sucesso, os judeus são também o grupo religioso mais instruído do mundo.
Segundo estudos do Pew Central, os judeus tem uma média de escolaridade de 13,4 anos, um número muito maior do que o segundo grupo, os cristãos, que tem uma média de 9,3 anos de educação. O que faz com que pessoas de origem judaica normalmente ocupem os empregos que demandam maior especialização, e que tem por consequência as maiores remunerações na sociedade.
Um fato ainda mais relevante é que segundo o mesmo estudo, os judeus são mais de 60% dos indivíduos que detém um diploma de altíssima graduação, como um PhD, por exemplo. O que os torna ainda mais predominantes na elite intelectual do planeta.
Dessa maneira, o alto grau de escolaridade pode ser considerado um dos elementos que justificam a prosperidade judaica em todo o mundo.
6 – Atividade Empreendedora
Além de uma visão própria em relação ao dinheiro, os judeus também têm o comércio e a prestação de serviços como algo muito presente em suas tradições.
Isto, porque, historicamente os judeus ao longo dos séculos foram proibidos por vários reinos de serem donos de terra. O que fez com que eles tivessem que literalmente aprender a empreender para sobreviverem.
Dessa maneira, enquanto muitas pessoas tem vergonha de prestar serviços, e mais ainda de vender produtos, os judeus dominam há séculos as habilidades que envolvem o comércio.
Habilidades que também lhes dão lições importantes, e que mostram que o empreendedorismo é um dos maiores fatores de transformação social em todo o mundo.
E, curiosamente, foi graças a essa proibição histórica, que os judeus começaram a entender o mercado financeiro e criaram os primeiros bancos da sociedade moderna. Uma vez que eles também aprenderam a empreender através das finanças.
Fato que também ocorre por conta da relação que existe entre os judeus e o dinheiro, de forma que eles também acreditam que a atividade financeira é uma atividade laboral assim como outra qualquer; e, portanto, emprestar dinheiro e cobrar juros por isso é algo natural e que faz parte das relações humanas. Ideia que é considerada errada pela maioria das culturas ocidentais.
Estes são 6 conceitos que justificam a prosperidade do povo judeu. E para você, qual deles é o mais importante?
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